- Urticaria Crônica
- Asma
- Marcha Atópica
- Alergia Alimentar
Urticaria Crônica já ouviu falar?
1 em cada 5 pessoas terá urticaria em algum momento na vida. Nas mulheres aparecem duas vezes mais que os homens e o pico é de 20 a 40 anos.
É o surgimento de placas avermelhadas e elevadas com prurido intenso e variação dos locais de aparecimento no corpo. Os tipos que existem são a Urticaria Crônica Espontânea (UCE) e a Urticaria Crônica Induzida (UCI). Geralmente esta última, acontece por processos físicos, como calor, frio, pressão, vibração, água, dentre outros. Quando essas placas desaparecem, não deixam marcas no corpo.
As manchas, do ponto de vista estético, o tempo de duração, a piora na qualidade de vida e o estresse emocional são fatores que causam transtornos para o paciente.
O paciente precisa de acompanhamento e uso de medicações corretas para o controle dessa alergia.
Hoje temos medicações que auxiliam na redução dessas manchas que também são chamados de imunobiológicos. Tais medicamentos podem ser receitados por seu alergista/imunologista.
Você sabe tudo sobre a Asma?
A asma é uma doença crônica, na qual as vias aéreas de uma pessoa ficam inflamadas, estreitas e inchadas, além de produzirem muco extra, o que dificulta a respiração.
O tratamento da asma é realizado por corticoides inalatórios que promovem a desinflamação dos brônquios pulmonares.
O controle da asma promove redução das crises de falta de ar e melhora a qualidade de vida, o sono e a prática de atividades físicas.
Uma dica da Dra. Marina, alergista e imunologista aqui na Clínica Cardiocentro, é evitar compartilhar seu dispositivo, como o aerossol dosimetrado ou o inalador em pó, também conhecido como as “bombinhas”. Tais dispositivos não causam dependência (vício) ou “ataques ao coração” e sim medicações seguras e usadas no mundo inteiro. O que a Dra. Marina aconselha é utilizar esses dispositivos de forma higiênica. No caso de crianças que usam espanadores e máscara, deve ser feita a limpeza adequada.
Marcha Atópica
A Marcha Atópica é a progressão sequencial de condições alérgicas diferentes observada a partir dos primeiros anos de vida. Em geral, a dermatite atópica é a primeira manifestação clínica da marcha atópica, seguida de asma e/ou rinite alérgica.
Os sintomas são evolutivos e seguem uma sequência quase certa de aparecimento na infância e perdura muitas vezes para o resto da vida.
Hoje em dia sabe-se que o estilo de vida da mãe desde a gestação, o tipo de parto, o tipo de aleitamento e o histórico familiar de alergias predispõe ou não o aparecimento das doenças alérgicas.
É possível notar, logo nos primeiros meses de vida da criança algumas lesões na pele que podem se desenvolver com o tempo, como o ressecamento e coceira, na qual ambos podem iniciar um quadro típico de inflamação na pele, a dermatite atópica.
A introdução alimentar ou fórmulas lácteas antes dos 6 meses de vida podem fazer surgir alergias alimentares e quando chega próximo dos 2 anos de vida, podem surgir sintomas de rinite alérgica que podem ser levados até a vida adulta.
Alergia Alimentar
Alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico exagerada quando entra em contato com a proteína de um alimento.
Para saber se o quadro pode se agravar, o médico alergista faz um diagnóstico completo envolvendo uma história clínica bem detalhada desde o nascimento, introdução alimentar, tipos de sintomas e quanto tempo após a ingestão dos alimentos a pessoa apresenta os sintomas.
Os sintomas da alergia alimentar são variados e podem envolver reações na pele, como vermelhidão, coceira e edemas; reações gastrointestinais, como diarreia, sangue nas fezes e vômitos; reações respiratórias, como a tosse, falta de ar e chiado no peito e até sintomas cardiovasculares, como desmaios e perda de consciência.
É importante salientar que as intolerâncias alimentares, como por exemplo a intolerância à lactose, geralmente são causadas pelos açúcares dos alimentos e não envolvem o sistema imunológico e pode gerar confusão.
O tratamento das alergias alimentares envolve dietas de restrição do alimento específico e acompanhamento periódico do paciente.
Além disso, é possível utilizar exames complementares, como por exemplo o exame de sangue, que pode ser feito dosando o IgE específico para o alimento ou por teste cutâneo e auxiliar no diagnóstico correto.
Para saber se qual o melhor tratamento para você, consulte seu médico alergista.